O LIRAa (Levantamento de índice rápido), realizado no período de 17 a 21 de outubro de 2022, teve como resultado do IIP: 2.5, considerado pelo Ministério da Saúde como médio risco de infestação do mosquito Aedes aegypti e epidemia de Dengue. Foram visitados um total de 7.264 imóveis, entre residências, comércios, terrenos baldios, escolas, indústrias, órgãos públicos, ONGs e igrejas. No resultado, que vem se repetindo em relação aos focos, a grande maioria é encontrada dentro de residências e comércios, sendo 99,1% e apenas 0,9% dentro de terrenos baldios. O depósito predominante foram os recipientes ao nível do solo para armazenamento doméstico (37,2%) que compreende os reservatórios que se encontram ao nível do solo são: tambores, caixa d’água não ligadas a rede, tinas, tonéis, entre outros. Seguidos dos Depósitos móveis (26,9%), estes são depósitos passíveis de remoção pelos próprios moradores. São eles: vasos/frascos, pratos/bebedouro/ recipiente de gelo e fontes. Logo depois os depósitos passivos de eliminação e remoção, (Resíduos sólidos/lixo) com 20,7%, que são recipientes plásticos, garrafas, latas, sucatas, ferro velho e entulhos.
O Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa), consiste na realização de uma amostragem com o intuito de avaliar a infestação larvária do vetor das principais arboviroses (dengue, zika, febre amarela e chikungunya) transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Essa amostragem fornece o Índice de infestação predial (IIP), que consiste na porcentagem de imóveis com criadouros positivos para larvas, o Índice de Breteau (IB). Ele apresenta o percentual de criadouros positivos encontrados dentro do imóvel, permitindo a avaliação dos principais tipos de criadouros avaliados. Além da obtenção desses dados, o LIRAa é uma ferramenta para avaliação de densidade larvária e de grande importância para nortear as ações de controle vetorial no município.
O Levantamento é realizado apenas nas áreas urbanas, onde as localidades são divididas em estratos que apresentem características socioambientais semelhantes, a fim de se obter uma homogeneidade de cada estrato e facilitar as ações de controle vetorial pós-LIRAa. Atualmente o município possui em sua composição 18 estratos distribuídos ao longo de cinco regiões sanitárias e três macro distritos sendo eles: Sede, Justinópolis e Veneza.
Dentre os 18 estratos que apresentaram maior risco, com limite superior a 2,5%, tanto de imóveis quanto de criadouros positivos para Aedes aegypti encontram-se abaixo elencados:
Estrato 14(Napoli, Vereda, Liberdade, Roma, San Marino San Remo, Barreirinho): IIP 4,1% e IB 4,3% na Região Sanitária 2 (Veneza)
Estrato 01(Menezes, Santa Margarida, Tomás Balduino,Santana,Areias, Areias de baixo): IIP 3,4% e IB 3,4% na Região Sanitária 3 (Justinópolis).
Estrato 08(Belo Vale, Vera Lucia, Coqueiros, Embondo, Itapuã, Jardim de Alá, Labanca, Jardim São Judas Tadeu, Monte Verde, Tropical, Viena e Vila Papine):
IIP 2,5% e IB 4,0% na Região Sanitária 1 (Centro) Região Sanitária 3 e Região Sanitária 4 (Justinópolis).
Todos os munícipes devem participar do combate ao mosquito. É tarefa de todos!