A Prefeitura de Ribeirão das Neves, através da Secretaria de Saúde, além do fluxo de rotina de atendimento das ESF’s e UBR’s, pensando na maior acessibilidade e na redução da demanda dos serviços de urgência, inicia a partir desta segunda-feira, 27/03, triagem e atendimento pontual a pacientes suspeitos /confirmados do grupo A (pacientes SEM sinais de alarme, condição especial, risco social ou comorbidades), nas Unidades Básicas de Referência (UBR) Arlete de Souza, Alarico Modesto e João Francisco Torres (Maria Helena) ficarão disponíveis em livre demanda, de segunda a sexta-feira, nos horários de 07:00h-11:30h e de 13:00h-16:00h.
A medida faz parte da estratégia de dar atendimento especial aos casos com suspeita de arboviroses que são doenças popularmente conhecidas e que tem sido um dos focos para constantes mobilizações e ações diversas em prol da saúde nas últimas décadas e são causadas por vírus transmitidos, principalmente, por mosquitos. As arboviroses mais comuns em ambientes urbanos são: Dengue, Chikungunya e Zika, transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
No Brasil, existem mais de 200 espécies de arbovírus, sendo que cerca de 36 são capazes de provocar doenças em seres humanos. Essas doenças têm caráter sazonal, ou seja, são mais incidentes em certos períodos do ano. Por se tratarem de vírus transmitidos por insetos, o verão é a época que há um aumento do número de casos e coincide com a estação do ano, que é mais favorável para a proliferação do mosquito. Isso acontece porque, com as temperaturas mais elevadas e a presença de chuvas mais frequentes, é desenvolvido um ambiente adequado para o desenvolvimento e procriação dos mosquitos, o que facilita a transmissão do vírus e aumenta a chance de infectar um ser humano, com sintomas como febre, dor de cabeça, mal-estar, dor nas articulações, manchas vermelhas e erupções na pele, náuseas e vômitos.
Uma observação importante da Secretaria de Saúde em relação aos pacientes são as condições clínicas especiais e/ou risco social ou comorbidades relacionadas: lactentes (< 2 anos), gestantes, adultos com idade > 65 anos, com hipertensão arterial ou outras doenças cardiovasculares, diabetes mellitus, Dpoc, doenças hematológicas crônicas (principalmente anemia falciforme), doença renal crônica, doença ácido péptica e doenças autoimunes. Estes pacientes podem apresentar evolução desfavorável e devem ter acompanhamento diferenciado.
De acordo com a Secretaria de Saúde, combater o mosquito Aedes Aegypti é uma tarefa séria que deve ser realizada todos os dias. O mosquito se reproduz onde há água parada. Por isso, é preciso eliminar todos os objetos que podem acumular água para evitar que o mosquito nasça. Por isso, seguem algumas dicas para evitar a proliferação do Aedes aegypti: Jogue o lixo no lixo. Acondicione em saco fechado e guarde em local coberto; Limpe a caixa d’água regularmente e mantenha a tampa bem vedada; Recipiente para armazenamento de água deve ser limpo e mantido bem fechado; Coloque areia na borda dos pratos de plantas ou lave-os semanalmente com escova; Troque a água dos vasos de plantas aquáticas e lave-os com escova, água e sabão uma vez por semana; Mantenha bem tampados tonéis e barris d’água; Remova folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas; Vire todas as garrafas com a boca para baixo, evitando que acumule água dentro delas; Não deixe água acumulada sobre a laje. Para a Secretaria de Saúde a prevenção sempre é a melhor solução.