Um trabalho que exige atenção máxima, plantão e uma dedicação que chega a semelhança de um sacerdócio. Explico a comparação por entender que, em grande maioria, o serviço desses profissionais é sempre muito cobrado e nem sempre reconhecido. Essa abordagem se refere aos profissionais que prestam atendimento nas duas Unidades de Pronto Atendimento de Ribeirão das Neves (UPA’s).
Só a título de informação, nas duas unidades do município, de quase 400 mil habitantes, Acrízio Menezes (Justinópolis) e Joanico Cirilo de Abreu (centro) registram atendimentos da ordem 17 a 18 mil por mês nas especialidades de clínica médica, pediatria, cirurgia e ortopedia distribuídos entre 563 funcionários entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, auxiliar de serviços gerais, guarda patrimoniais, técnico em segurança do trabalho, assistente social, auxiliar administrativo e outros.
As unidades funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana e resolvem grande parte das urgências e emergências. Quando o paciente chega às unidades, os médicos acolhem e prestam socorro, controlam o problema e detalham o diagnóstico, sendo que 97% das ocorrências são solucionadas na própria unidade.
Segundo a Superintendente de Urgência e Emergência, Adaiana Cristina de Oliveira Rodrigues, a atenção é total no atendimento aos pacientes que, ao chegar em uma das unidades, passam por um processo de triagem para identificação do nível de gravidade de cada caso, através do Protocolo de Manchester método utilizado no mundo inteiro e que classifica a prioridade de atendimento de cada caso através das cores vermelho, laranja, amarelo, verde e azul. Adaiana esclarece que, o setor de saúde exige uma demanda muito grande e ainda há muito a melhorar, mas a orientação aos funcionários das unidades é um acolhimento humanitário de forma a atender a todos que procuram pelos serviços, ouvindo com zelo para identificar as necessidades e pactuar as melhores respostas e atendimentos aos usuários.
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Desvendando o funcionamento e o trabalho das UPAs
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